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PROGRAMA DE PREVENCAO DA HEPATITE B
Coordenacao: Prof. Julio Cezar M. de Oliveira, CD, MSs
                        (Mestre em Microbiologia)

         Atencao !!!

Se você ja tomou as 3 dose da vacina, você tem que fazer um exame sorologico para confirmar se desenvolveu anticorpos suficientes contra o HBV. Solicite ao seu medico a requisicao deste exame.


O resultado da sua sorologia para hepatite B deve mostrar a presenca de anticorpos anti-HBs (ou HBsAc). Estes anticorpos devem apresentar uma titulacao acima de 100 mU/ml. Uma titulacao entre 10 e 100 mU/ml indica a necessidade de mais uma dose de reforco da vacina. Mas se a titulacao estiver abaixo de 10 mU/ml, e recomendavel que se repita todo o esquema vacinal (as tres doses)

Se seu exame sorologico apresentar outros marcadores para HBV, pode ser que voce já tenha tido a doença ou esteja com ela em curso!


A presenca do antigeno (HBsAg) no seu sangue indica a doença em curso.

duvidas? clique no link abaixo e envie uma mensagem para nos:
       Alguns dados sobre hepatite B:

1. Os profissionais de saude tem 10 vezes mais chances de se contaminar com o HBV do que o resto da populacao.
2. A possibilidade de voce se contaminar com o HBV e 100 vezes maior do que se contaminar com o HIV.
3. Cerca de 1% dos casos de Hepatite B sao quadros clinicos fulminantes, resultando em morte para 90% dos pacientes.
4.  Existe uma vacina segura que protege 95% das pessoas que a toma (dados dos EUA).
5. Porem, cerca de 5% dos individuos nao adquirem imunidade contra o HBV a partir da vacina e consequentemente estarao sempre vulneraveis a hepatite (dados dos EUA).
6. O individuo infectado com o virus da hepatite B (HBV) pode ter uma doenca com tres cursos diferentes:
    a. em cerca de 90% dos casos fica curado apos um periodo de infeccao aguda
    b. em cerca de 1% dos casos desenvolve um hepatite fulminante com alta taxa de mortalidade
    c. em cerca de 10% dos casos desenvolve uma hepatite cronica que pode levar a cirrose ou hepatocarcinoma.

As vias mais comuns de contagio sao:
através de solucao de continuidade (pele e mucosa); relacoes sexuais;
exposicao percutanea (parenteral) a agulhas ou outros instrumentos contaminados (exemplos:
tatuagens, perfuração da orelha, manicures etc.); transfusão de sangue e seus derivados, fora da
recomendação técnica, como, por exemplo, sem investigação laboratorial para doenças
transmissíveis; uso de drogas endovenosas; procedimentos odontológicos, cirúrgicos e de
hemodiálise, quando desrespeitam as normas universais de biossegurança; transmissão perinatal (filho de mãe portadora de HBsAg positivo); contactos domiciliares (promiscuidade nos domicílios
superlotados).

O período de incubação da doença (intervalo entre o momento do contágio e início dos sintomas clínicos) é geralmente de 30 a 180 dias (média de 60-90 dias).

O período de transmissibilidade (período em que a pessoa infectada pode contaminar outros indivíduos):
o sangue de uma pessoa portadora do vírus é infectante de 2 a 3 semanas antes que comecem os primeiros sintomas e continua assim durante a fase aguda da doença e no estado de portador crônico, que pode persistir por vários anos ou pelo resto da vida. Outros líquidos orgânicos, como o sêmen, saliva, secreção vaginal e etc, também podem conter o vírus e, portanto, ser infectantes. O estado de portador crônico é arbitrariamente fixado após 6 meses de
persistência do HBsAg no sangue.

Aspectos Clínicos:
A infecção pelo vírus da hepatite B pode apresentar formas assintomáticas, sintomáticas e
formas graves, como as hepatites fulminantes. A probabilidade da evolução do quadro para o estado de portador crônico depende da idade em que a infecção ocorre, sendo maior quanto menor for a idade. Mais da metade (50%) é anictérica, passando despercebida. Sua evolução clínica é semelhante à descrita para o vírus da hepatite A. A forma crônica define-se como um processo inflamatório contínuo no fígado, cujo agente etiológico é o vírus da hepatite B, com duração superior a seis meses. Geralmente, apresenta-se de forma insidiosa, mas, às vezes, tem início abrupto, confundindo-se com hepatite aguda (30% dos casos). Na prática, deve-se suspeitar de hepatite crônica quando, ao exame físico, o fígado estiver aumentado de volume e sua consistência endurecida. Chama-se de portador ao indivíduo que conserva o vírus B por mais de seis meses. Clinicamente podem ser sintomáticos ou assintomáticos. São considerados como mais propensos aqueles do sexo masculino, com infecção adquirida na infância e com deficiência imunológica específica (primária ou secundária).
 
 
Medico de Referencia:
Dr. Henrique Sergio M. Coelho
Hepatologista - Prof. UFRJ
tel.:
2286-5269
Rua Visc. Silva CBC/601

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